ABORDAGEM FARMACOLÓGICA E BOTÂNICA DO Ginkgo biloba L.
COLETA, ARMAZENAMENTO E MARCADORES QUÍMICOS
Resumo
O Ginkgo biloba L., conhecida como Nogueira-do-Japão, é originária da Ásia, dito como um fóssil vivo devido a sua existência milenar, faz parte das gimnospermas e pertence à família Ginkgoaceae, sendo essa a única espécie viva da divisão Ginkgophyta (gincófita). O extrato de G. biloba tem sido amplamente utilizado terapeuticamente para aumentar o fluxo sanguíneo periférico e cerebral, bem como para o tratamento de demência em todo o mundo por várias décadas. As folhas de G. biloba são ricas em flavonóis glicosídeos, lactonas de terpeno, biflavonas e proantocianidinas, e as duas primeiras foram consideradas os principais componentes de seus efeitos benéficos. O objetivo do presente artigo é apresentar as características botânicas do Ginkgo biloba e propriedades farmacológicas presentes nela. Bem como, apresentar suas diferentes finalidades, uso correto, doses limite e comparações com outros medicamentos sinteticamente obtidos já comercializados, desenvolvido com base em estudos clínicos e pesquisas sobre suas finalidades e em técnicas etnobotânicas de coleta e secagem de material. É preciso mais pesquisas que esclareçam se as mudanças de região onde o G. biloba é cultivado têm um impacto significativo sobre a quantidade de marcados presentes nos frutos e folhas deste fóssil vivo, visto que, seu uso é secular e carrega consigo diversas finalidades relatadas pela etnofarmacologia.
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