USO DA FÓRMULA DE MARTIN NA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

  • Talia dos Santos Aguiar FSG
  • Ângela Antonello Moroni Centro Universitário da Serra Gaúcha- FSG
  • Gabriela Cavagnolli

Resumo

A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica que ocorre pelo aumento do colesterol, principalmente das lipoproteínas de baixa densidade (LDL), resultando no desenvolvimento de placas de gordura nas artérias. Apresentam-se como fator de risco independente para doenças cardiovasculares, entre elas, o infarto agudo do miocárdio (IAM), doença que têm se destacado pelo elevado número de óbitos no país. A determinação do risco cardiovascular depende da verificação correta do LDL-c. Determinações imprecisas podem causar erros na terapia hipolipemiante, interferindo na meta adequada de tratamento em pacientes com alto risco. As mais recentes diretrizes têm recomendado a formula de Martin, pois a mesma permite cálculo em pacientes que apresentam triglicerídeos acima de 400 mg/dL. Assim, o objetivo desta revisão sistemática é verificar se o uso da fórmula de Martin prediz melhor que a fórmula de Friedewald na estratificação de risco para infarto agudo do miocárdio. Evidenciamos neste estudo, que, apesar de Martin apresentar em um dos estudos uma melhor reclassificação de risco para IAM, observou-se pouco impacto clínico nos demais artigos encontrados, sendo necessário maiores pesquisas, a fim de se estabelecer evidências mais concretas a respeito da sua contribuição nesse aspecto.

Publicado
2022-07-12
Seção
Saúde e Ciências Agroveterinárias - Resumo Expandido